A polícia polonesa prendeu, na madrugada desta segunda-feira, cinco suspeitos de terem roubado o letreiro do museu Auschwitz Birkenau, na última sexta-feira (18). Os homens, com idades entre 20 e 39 anos, foram levados à Cracóvia, onde serão interrogados. Segundo os policiais, o letreiro foi encontrado no norte da Polônia.
O museu Auschwitz Birkenau é administrado pelo Ministério da Cultura da Polônia e considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O letreiro, que originalmente ficava no portão do campo de concentração de Auschwitz, era de ferro fundido e levava a frase "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta", em português).
O objeto, de cinco metros de comprimento e 40 quilos, se tornou um símbolo das atrocidades cometidas pelo regime nazista, quando mais de um milhão de pessoas foram assassinadas em Auschwitz. Este nome foi dado ao local onde os nazistas estabeleceram seu maior campo de extermínio, que fica na cidade de Oswiecim, perto de Cracóvia, na Polônia.
Logo após o roubo, a polícia realizou uma intensa operação de busca: intensificou a segurança nos aeroportos e postos de cruzamento das fronteiras e vasculhou ferros-velhos durante todo o fim de semana. Ao ser encontrado, o letreiro estava cortado em três partes.
O porta-voz do museu de Auschwitz Jaroslaw Mensfelt acredita que os ladrões tenham carregado o sinal por 300 metros e passado por uma abertura no muro de concreto que cerca o local. De acordo com a polícia, teriam sido necessárias pelo menos duas pessoas para roubar o letreiro. Pegadas na neve encontradas no local levavam até uma estrada nos arredores, onde a polícia presume que o letreiro tenha sido colocado dentro de um veículo.
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