Ativista birmanesa Sun Kyi deverá ficar presa por mais 18 meses
A Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi foi condenada ontem por um tribunal de Mianmar, país do sudeste asiático que está sob prolongada ditadura militar, a passar mais 18 meses em prisão domiciliar por violação da pena de cinco anos de reclusão. A alegação é a de que ela permitiu que um americano permanecesse em sua casa sem que tivesse autorização para tal.
A decisão motivou protestos e manifestações de solidariedade a Suu Kyi por parte da ONU e de autoridades de vários países, entre elas o presidente dos Estados Unidos, que pediu sua imediata libertação.
Com a ampliação da pena, Aung San Suu Kyi estará fora da cena eleitoral em 2010, quando a junta militar pretende promover eleições. A líder oposicionista de 64 anos passou 14 dos últimos 20 anos detida. Aung San Suu Kyi é filha do general Aung San, líder da independência da antiga Birmânia, assassinado em 1947 em Rangum.
As potências ocidentais pediram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que tome uma ação contra a medida da junta militar de Mianmar.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também demonstrou preocupação com a condenação do norte-americano John Yettaw. A invasão de Yettaw, que nadou em direção à casa da dissidente, em Rangum, levou à nova condenação da ativista e à sua própria condenação, de sete anos de prisão com trabalhos forçados.
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