domingo, 9 de agosto de 2009

Equipes localizam corpo de 4ª vítima de acidente em NY







Avião de pequeno porte e helicóptero colidem sobre o rio Hudson; ao menos nove pessoas morreram


Imagem de TV mostra o momento da colisão

Reuters

Imagem de TV mostra o momento da colisão

NOVA YORK - Equipes de resgate localizaram o corpo da quarta vítima do acidente envolvendo um avião de pequeno porte e um helicóptero sobre o Rio Hudson, em Nova York. Nove pessoas morreram no incidente. O helicóptero, de sobrevoo turístico, levava, além do piloto, cinco italianos que passavam férias na cidade. Já a aeronave, um monomotor de autonomia regional, partiu do aeroporto próximo a Teterboro, no Estado de Nova Jersey, e lavava a bordo duas pessoas - entre elas um menor - e o piloto.

O corpo da quarta vítima ainda não foi resgatado, segundo afirmaram fontes à CNN. Até agora, três corpos - incluindo de uma criança e do piloto - foram retirados da aeronave Piper PA-32 Saratoga. Os destroços do helicóptero já foram encontrados. Um sonar é usado para identificar os restos das aeronaves no leito do rio.

O helicóptero pertencia à empresa Liberty Helicopter Sightseeing Tours, que oferece voos turísticos sobre a zona sul de Manhattan e tinha decolado pouco antes de um pequeno heliporto da ilha. O avião regional viajava para o sul pelo rio Hudson procedente do aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey, e era propriedade da LCA Partnerships, informou o porta-voz do chefe de Polícia de Nova York, Paul Browne.

O prefeito, que qualificou o incidente de "uma grande tragédia", pediu que não se especule o que pôde ter acontecido, já que levará pelo menos "semanas" para investigar e deduzir o que ocorreu exatamente.

Testemunhas detalharam que ambos os aparelhos voavam no mesmo sentido e que o helicóptero caiu sobre a água após a colisão, enquanto o avião perdeu uma asa e demorou um pouco mais para cair. Um piloto que estava no heliporto, situado no bairro do West Side de Manhattan, percebeu o perigo e tentou avisar seu companheiro por rádio, "mas ou não chegou a tempo, ou não usou a mesma frequência", segundo Bloomberg, dizendo que "nenhum dos pilotos informou que tivessem problema técnico algum".



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