quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Inflação para baixa renda volta a subir em julho, indica FGV








Habitação e educação fazem preços para famílias que ganham até 2,5 salários mínimos aumentarem 0,24% no mês


ALESSANDRA SARAIVA - Agencia Estado


RIO - A inflação do varejo sentida pelas famílias de baixa renda voltou a subir em julho. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) avançou 0,24% no mês passado, ante aumento de 0,14% em junho. O índice é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.

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Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou o índice há pouco, com esse resultado de julho o IPC-C1 acumula altas de 3,24% no ano; e de 3,97% em 12 meses. O desempenho de julho do indicador também ficou abaixo do apurado pelo Índice de Preços ao Consumidor de Brasil (IPC-BR), que mensura o impacto da inflação entre famílias mais abastadas, entre 1 e 33 salários mínimos, e subiu 0,34% no mesmo mês.

Porém, o IPC-BR acumula altas de 3,01% no ano e 4,67% em 12 meses. Em julho, as maiores contribuições para o avanço do IPC-C1 foram originadas de acelerações de preços; fim de deflação e quedas mais fracas em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice. É o caso de Habitação (de -0,02% para 0,77%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,54% para -0,09%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,08% para 0,23%); e Transportes (de -0,03% para 0,02%).

As outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços, de junho para julho. É o caso de Alimentação (de 0,31% para 0,02%); Vestuário (de 0,42% para 0,04%); e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,20%). Às 11h, a FGV concede coletiva de imprensa sobre o índice, em sua sede no Rio.




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