sábado, 10 de maio de 2008

Obama lidera em número de superdelegados, diz TV

Estimativa da rede ABC indica virada de senador sobre Hillary na preferência dos delegados designados pela cúpula do Partido Democrata




Ap e Reuters




Em mais um sinal de que a disputa presidencial democrata está no fim, o senador Barack Obama conseguiu ontem o apoio de nove superdelegados - membros do partido com direito à voto na convenção nacional. De acordo com algumas projeções, ele ultrapassou sua adversária, a senadora Hillary Clinton, na contagem de superdelegados e aumentou sua vantagem no placar geral de delegados.




Segundo a rede de TV ABC, Obama tem agora 267 superdelegados, enquanto Hillary conta com 265. A Associated Press e o jornal New York Times ainda mantêm a senadora à frente, mas pela margem mínima de 1 superdelegado. De acordo com a CNN, Hillary tem 4 a mais: 272 a 268.




Entre os nove partidários que declararam apoio a Obama ontem está Donald Payne, deputado de New Jersey, que apoiava Hillary e trocou de lado. A rápida debandada de superdelegados para o lado do senador é uma péssima notícia para Hillary. Como nenhum dos candidatos conseguirá a maioria de 2.025 votos apenas com delegados eleitos nas primárias, ambos precisarão dos superdelegados para garantir a nomeação.




Na contagem da CNN, Obama liderava o placar geral com 164 delegados (1.860 a 1.696). Pela estimativa da ABC, o senador tinha 170 delegados a mais (1.862 a 1.692). Embora sejam levemente diferentes, todas as projeções mostram que Obama precisaria de aproximadamente mais 160 delegados para garantir a vitória matemática sobre Hillary. Numa tentativa desesperada de evitar as deserções, ela pediu calma ontem a seus superdelegados e voltou a dizer que continua na disputa.




À VENDA

Steven Ybarra, membro da direção nacional do partido e um dos quase 800 superdelegados democratas, anunciou ontem que seu voto na convenção nacional está à venda por US$ 20 milhões. Ybarra afirmou que pretende usar o dinheiro para fazer campanha e registrar eleitores latinos, que segundo ele serão essenciais nas eleições gerais de novembro. "Eu não sou maluco. Loucos são os dirigentes do partido, que estão ignorando o eleitorado latino no sudoeste dos EUA", disse em entrevista à rede de TV CBS.



www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080510/not_imp170480,0.php




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