Pittsburgh (EUA), 25 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou hoje que "não descarta" a opção militar no Irã, mas prefere continuar a via diplomática para persuadir o país a renunciar a suas atividades de enriquecimento de urânio.
Em entrevista coletiva após o encerramento da cúpula do G20 realizada nos últimos dois dias em Pittsburgh, Obama afirmou: "não descarto nenhuma opção no que se refere à segurança nacional", mas "a via diplomática continua sendo o caminho preferido".
A entrevista coletiva foi realizada depois que esta manhã Obama, junto ao primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e do presidente francês, Nicolas Sarkozy, denunciaram a existência de uma fábrica secreta para o enriquecimento de urânio nas cercanias de Quom, a 160 quilômetros de Teerã.
Os três exigiram do Irã que aceite as inspeções internacionais dessas instalações quando no dia 1º de outubro seus representantes vão se reunir em Genebra com os negociadores internacionais para tratar sobre seu programa nuclear.
O chefe da Casa Branca sustentou que a comunidade internacional está "mais unida do que nunca" neste sentido.
Obama se referia às declarações russas e chinesas que pedem a Teerã para colaborar com as inspeções internacionais e declarou que esperam que o "Irã se dê conta" e opte por cumprir suas obrigações.
O presidente dos EUA ressaltou que os dados sobre a planta - cuja existência o Irã já reconheceu em carta à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) - foram obtidos pelos serviços secretos britânico, francês e americano.
"A resposta que vimos hoje evidencia quão sólidos são esses dados", disse, se referindo aos comunicados russo e chinês. EFE
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