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(Acrescenta declarações da ministra da Economia e de secretário de Seguridade Social)
*Madri, 24 abr (EFE).- A taxa de desemprego subiu 3,45 pontos na Espanha e chegou a 17,36% no primeiro trimestre do ano, segundo a Enquete de População Ativa (EPA) divulgada hoje.
*A Espanha tem agora 4.010.700 de desempregados, depois de 802.800 pessoas ficarem sem trabalho nesse período.
*Além disso, entre janeiro e março a Espanha perdeu 766 mil postos de trabalho, a maior baixa em 32 anos, quando esse dado começou a ser elaborado, informa o Instituto Nacional de Estatística (INE).
*Nos últimos 12 meses, o desemprego afetou 1.836.500 pessoas, e 1.311.500 postos de trabalho foram eliminados.
*O índice de desemprego também registrou um forte aumento entre a população estrangeira, para 28,39%, com um total de desempregados estrangeiros de 1.057.600, mais que o dobro comparado há um ano.
*Depois da divulgação do índice, a segunda vice-presidente do Governo e ministra da Economia da Espanha, Elena Salgado, afirmou que os dados do desemprego são piores que o esperado e uma mostra da "gravidade e profundidade da crise".
*A ministra destacou que é a maior queda do emprego na Espanha desde o início da EPA, que começou a ser publicada em 1976.
*No entanto, expressou sua confiança de que, a partir de abril, a eliminação de empregos comece a desacelerar, e disse que o Governo fará tudo o possível para criar postos de trabalho e garantir os subsídios.
*A taxa de desemprego é a mais alta desde o quarto trimestre de 1998, quando alcançou 17,99%, enquanto o número total de desempregados é o mais elevado desde 1976, primeiro ano em que esses dados foram estudados.
*Para o secretário de Estado de Seguridade Social, Octavio Granado, os dados divulgados hoje mostram que estamos no "epicentro da crise".
*Também disse, em entrevista à rede pública "Televisão Espanhola" ("TVE"), que os principais motivos destes números foram, entre outros, o aumento na demissão de trabalhadores com contratos temporários e o aumento do desemprego feminino. EFE
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