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Washington, 18 mar (EFE).- O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, descontará as bonificações pagas aos altos executivos da seguradora American International Group (AIG) dos US$ 30 bilhões que a empresa receberia na operação de resgate feita com recursos da Administração de Barack Obama.
Em carta enviada a diferentes congressistas, Geithner admite a dificuldade legal de impedir estes pagamentos, mas lembra que o departamento que dirige imporá à AIG uma cláusula contratual para conseguir a restituição das gratificações desembolsadas.
Além disso, serão "deduzidos dos US$ 30 bilhões em assistência" estatal à companhia.
O secretário americano atribui a decisão à irritação gerada nos Estados Unidos com o anúncio de que os altos executivos da divisão financeira da empresa resgatada da falência em uma ação estatal no valor de US$ 180 bilhões receberiam os bônus no dia 15 de março.
Geithner reitera que tenta resolver o problema dos abusos com as bonificações a executivos nas companhias que sofreram intervenção do Governo para evitar o colapso do sistema financeiro.
No entanto, a emissora de televisão "ABC" assegurou na terça-feira que, durante o processo de negociações das ajudas econômicas, os líderes de ambas as Câmaras do Congresso e da Casa Branca eliminaram do plano de estímulo econômico uma medida que teria restringido as bonificações da AIG.
Antes de o secretário do Tesouro americano divulgar sua carta, os líderes do Congresso americano anunciaram que apresentarão uma medida para restringir as bonificações dos executivos da AIG e recuperar, através de impostos, parte do dinheiro que a empresa obteve do Governo. EFE
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