quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Veja trechos do novo depoimento de Nayara à polícia







Jovem disse que seqüestrador exigiu que ela entrasse para se entregar.
Após retorno ao cativeiro, Lindemberg culpou Nayara por rompimento.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

O Jornal Nacional mostrou, nesta quinta-feira (23), trechos do depoimento à polícia de Nayara da Silva, a jovem que era refém, foi libertada e voltou para o cativeiro em Santo André, no ABC. O seqüestrador era o namorado de Eloá Cristina Pimentel, a amiga dela, que foi morta. Nayara ficou ferida.

Veja o site do Jornal Nacional

A jovem prestou depoimento na quarta-feira (22), no hospital onde foi atendida. Ela contou que o celular que ela usou para conversar com Lindemberg no dia do retorno ao cativeiro foi entregue por um policial militar. Ela acreditava que estava sendo observada pelo seqüestrador através do olho mágico da porta.

Nayara afirma que, pelo celular, Lindemberg pediu para ela se aproximar e esticar o braço. Após isso, Eloá daria as mãos para ela. O seqüestrador determinou que Nayara segurasse a mão da amiga e entrasse, prometendo que deixaria a arma no quarto e todos sairiam juntos. Nayara afirma que, assim que entrou, a porta foi trancada.

Após a entrada da adolescente, o seqüestrador passou a questionar o fato dela ter prestado depoimento à polícia quando foi libertada. Ainda na quinta-feira, segundo Nayara, Eloá entrou em surto e gritava: "não aguento mais, me mate, me mate". Nesse momento, Lindemberg agarrou o pescoço de Nayara e apontou a arma para a cabeça dela, como forma de pressionar Eloá a parar de gritar.

Na sexta-feira (17), o seqüestrador passou a acusar a refém de ser a conselheira sentimental de Eloá e a responsável pela separação do casal. Lindemberg disse, então, que iria matar Nayara. Por fim, no depoimento, ela descreve os últimos momentos do seqüestro. Ela diz que Lindemberg não havia efetuado qualquer disparo com armas de fogo em seu poder e a porta começou a ser arrombada.

Ela termina dizendo que a última lembrança que guarda do apartamento é a imagem de Eloá deitada e imóvel, como se tivesse perdido os sentidos.




http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL834339-5605,00-VEJA+TRECHOS+DO+NOVO+DEPOIMENTO+DE+NAYARA+A+POLICIA.html




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